sexta-feira, 10 de junho de 2016

Companhia


Nas entrelinhas da vida, nos tropeços e erros do destino, eu vivo, as vezes um dia por vez, as vezes dois dias em um, nenhum em dois...
Busco olhares, busco reações, atenções, sentimentos, por vezes (muitas), não acho, me recosto nas lembranças... É, eu vivo de vários passados, muitos, quase todos pesados. A consciência até pesa em lembrar, mas é como um anestésico pra dores atuais.
E nessa loucura de solidões acompanhadas, acho alguns refúgios, em velhas canções ou em goles generosos de cerveja.
Essa que tem sido uma otima companhia pras noites solitárias, pensativas e nostálgicas.
Brindo a vida, brindo a amizade e brindo o passado, brindo o próximo gole e os demais que o futuro mes reserva.