quinta-feira, 25 de abril de 2013

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As palavras se perderam, o tempo se passou.
Os caminhos percorridos foram esquecidos e eu já não olho mais pra trás.
Hoje tento seguir, mais do que antigamente, 
os meus passos são mais firmes, alguns cautelosos.
Mas os pensamentos seguem como se fossem os mesmos,
aqueles de um adolescente sonhador.
Os sonhos uns ficaram pendurados, num cantinho onde não se visita habitualmente,
mas que também não morre, num cantinho chamado esperança.
Deixo-os lá, não sei se ainda irei precisar de uma porção deles.
Os olhos, não continuam distantes como antes, digo que agora, seguem muito mais longe
que o de costume, meu olhar ficou como um segredo bem guardado,
um enigma a ser quebrado, um horizonte a ser observado e vasculhado, talvez nunca compreendido.
O meu silêncio, tão profundo...
Que eu prefiro não dizer.