segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

"Saber Amar"



Trilha:


Hoje eu precisava escrever, algo sobre o amor, sobre amar,
ou talvez, apenas sobre sentir, mas um sentir forte,
fora dos padrões e sem explicação...
Hoje eu até tento colocar nessas linhas tudo que fica entalado
na minha garganta, na minha pálida e séria face, mas em vão
escrevo palavras que não fazem sentido pra outrem.
Não sei como escrever o que sinto, não sei dizer se é amor,
se é amar, ou se é a falta deste sentimento que me perturba,
que me deixa desnorteado e sem respostas seguras,
sobre o que tumultua minha mente em alguns dias.
Tudo é confuso e eu, que buscava tanto um amor,
não sei porque, mas acabou, não consigo pensar em amor,
talvez eu tenha desaprendido a amar?
Ou eu nunca soube de fato?
Quem sabe eu já o tenha provado e a receita tenha sido,
um pouco errada, mal calculada?
Afinal eu não sei, como muitos sabem.
Saber amar, não é tão simples quantos nos filmes, livros
e histórias para dormir.
É algo maior, para se fazer na realidade, acordado.
Mas eu ainda não sei amar. Quem sou eu para falar ?
[...]

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

"Meus Pensamentos"



... O que eu tenho feito de lá pra cá...
Nem sei o que ando fazendo da minha vida, por um descuido deixei-me despercebido,
de tudo que me cercava e de todos, continuo ali, mas sem a mesma presença.
Não sei mesmo o que tenho feito da minha vida, senão deitar, dormir sem sonhar,
acordar assustado sentindo falta. De quê?
Levanto as 04:30 da manhã e procuro o que fazer, mas deito-me novamente.
Acordo enfim, mas nada demais além dos dias rotineiros cheios de coisas vazias.
E o que eu tenho feito afinal?
Nem sei o que ando pensando, fica solto por aí e o vento leva,
as vezes paro lá naquele litoral, num interior calmo, num recanto agitado,
outras vezes para num olhar, num sorriso, num perfume.
Não exatamente os que eu deixei, mas sim os que eu desejo, que ainda não encontrei.
Mas afinal o que eu fiz, ou ainda faço?
Nem sei o que eu ando escrevendo, se todas as vezes que caneta toca meus dedos,
nem sei se é o inverso disso, mas escrevo o seu nome sem perceber, 15, 85, 500 vezes
num pedaço de papel, num canto do pensamento, no embaraçado coração
que vive aqui em mim.
Afinal o que eu estou fazendo?
Nem sei bem o que ando sentindo, se penso em ti mesmo quando não preciso,
quando quero...
Não sei o que sinto, se sua falta, mas pensando bem eu nunca te tive. Complicado,
não sei se te quero por perto agora, amanhã, ou depois, pra sempre talvez.
Não sei o que eu sinto, penso, escrevo ou faço, sei que tudo que faço,
tem um pouco de você.

O que eu tenho feito, dito, escrito, sentido e pensado ninguém poderá saber,
talvez só você...